terça-feira, 29 de março de 2011

Frustração


Pensei:
- Se o que faço não tem dado resultado.
- Se não sei distinguir razão de sentimento.
- Se estou presa a mediocridade.
- Se a conclusão de hoje me frustra.
Então:
- Por que fazer?
- Por que tentar?
Melhor é:
Como diz meu mentor, tirar zero com certeza do que 9.5 com dúvidas.
Não fazer do que fazer sem perfeição.
Enfim, lembrei também de algo. Sabe quando alguém assovia e todos olham? Pois bem, aquele assovio tem um alvo uma pessoa especifica, no entanto, todos pensam que são essa pessoa. Somente depois de olhar percebem que não são. Hoje olhei e por isso estou frustrada, percebi que não era eu quem estava sendo chamada. Infelizmente demorei para olhar e conferir se era mesmo comigo. Gastei-me pensando que poderia, mas percebo agora que não. Eu não posso!



quarta-feira, 16 de março de 2011

Viver... Texto...

Tive meu sono interrompido por alguns pensamentos. Vou colocar entre aspas porque ainda estou tentando assimilar.
'Entendo uma palavra assimilo o texto.' - é acho que vou ter que desenvolver isso melhor.
Para tal tarefa creio que seja necessário traçar um paralelo entre a vida e o texto (escrito ou não).
Por vezes, ao ler um texto me deparo com sua síntese e a guardo em minha mente como sendo o próprio texto. O texto propriamente dito dificilmente é dado conta por minha mente, então levo dele uma ou mais palavras que servem como chave para dar sentido e acesso ao mesmo.
De igual  modo, não consigo dizer que conheço (de experimentar) todas as coisas pelas quais passei na vida. Sendo redundante, passar não nos torna conhecedores nada, somente o que fica em nós é que se caracteriza por  conhecimento.
Veja só:
- Do discurso de Martin Luther King Jr. no Lincoln Memorial em Washington, D.C. guardamos a célebre frase: I Have a Dream! E toda vez que falamos desse momento da história nossa mente nos traz à tona a frase e não o  discurso todo. Por maior que seja sua importância. Algumas palavras, gravadas em nossa mente, conseguem dar conta do peso de todo um discurso e não somente dele, mas também de toda a luta por traz dele. Não é a palavra em si, mas o valor que minha mente imputa sobre ela lhe concede tal poder.


- Da nossa infância certamente não lembramos tudo, nem todas as sensações pelas quais passamos. Mas a alegria de poder tomar um banho de chuva na rua, jamais será esquecida. Toda nossa infância se sintetiza então, nesse banho de chuva. Que ao ser mencionado nos remete a lembranças de toda uma época. Mais uma vez nossa mente concede poder a um pequeno elemento de simbolizar algo maior, mais profundo.


Cheguei então a essa conclusão, provavelmente inconclusa:
Não precisamos levar o Carpe Diem ao pé da letra, nem a preocupação pelo futuro. É importante deixar que a vida selecione aquilo que a faz ter algum valor.

Viver é Texto, Felicidade é Palavra!


P.S.: Eu disse que estava inconcluso.